sábado, 16 de setembro de 2017

ALL IN




Baby, eu já deixei tanta coisa pra trás.
Olhando tanto sorriso que sai de mim, você nem acreditaria.
Abracei em seis meses todos os demônios que mantive escondido por 27 anos.
Quebrei padrões, parei de fugir, larguei pessoas, larguei tanta coisa.
Se eu te contar você vai me achar louca.
Pera, você já me acha louca não é mesmo?

Tá ok também, já me acharam muita coisa, louca, intensa, mandona, cheia de marra, orgulhosa, sem limites, briguenta, imatura, dramática.
Já me chamaram de coisas que me deixaram orgulhosa também, não que todas as anteriores não me deixem agora, mas demora pra gente aprender que precisa abraçar nossos demônios com amor também.

Durante muito tempo uma adulta que amadureceu antes do tempo resolveu muita coisa, ficou sozinha, teve medo de tanta solidão e criou caos onde não deveria.
Durante muito tempo eu carreguei coisas que não eram minhas, quis ir além do que deveria, tive medo de ir a fundo no mar que eu realmente deveria entrar.

Você nem sabe o quanto eu já me submeti, você nem sabe o quanto eu já briguei.

Tanta luta perdida porque não era minha.
Tanto caos que não era pra ser.
É isso que dá não saber dizer não.
Isso que dá deixar a opinião alheia definir você.

Mas quando o mundo te derruba, baby, Isso pode ser o seu melhor presente.
O meu torturador se transformou em meu remédio.
No meio da tempestade encontrei paz.
Olha em volta, o que você tem?
Eu vou te contar, o que eu não tenho.
Eu não tenho mais medo de estar só comigo porque no final das contas eu realmente nunca estou.
Eu não tenho medo do que você pode pensar porque você nunca me perguntou sobre o que eu pensava.
Eu não tenho medo da sombra porque ela também faz parte da Luz.
Eu não tenho mesmo limites, você sempre usou esse termo pra me definir "sem limites", você estava certo.

De tempos em tempos ou por vontade própria ou por vontade da vida entro de novo no Tour da Reinvenção.
Eis que ele se inicia novamente, dessa vez com participações especiais.

Eis aqui o meu All IN.



sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Hold up! They don't love you like I love you.


Eu decidi não mais te ler.
Eu decidi não mais permitir que minha mente traiçoeira me fizesse querer ler seus pensamentos.
Eu decidi não te tocar mais com todo o amor que me cabe.
E decidi não fantasiar sobre uma grandeza que existe mas que não deve ser esse par.
Não que isso vai te custar meia hora de reflexão.
A mim, custou vários dias confusos até encontrar o padrão.

Deixar nossos padrões doí como se tirássemos um pedaço físico de nós.

Ontem me perguntaram sobre meu coração, porque meus olhos brilhavam quando seu nome surgia.
Dessa vez eu pude responder tranquila que estava bem e que não era a hora.
As coisas são como são na hora certa, certo?
Hoje eu só olho pra mim mesma feliz, mais um padrão foi deixado pra trás.
Mais um coração aprendeu a se amar mais e melhor!

Pra você que nunca vai ler, obrigada por não me amar!
Eu te dou um beijo no rosto, te olho com carinho e me despeço.
De você e da menina que te acompanhou nesse período.