Só o amor
nos cura de nós mesmos.
Só o amor é
capaz de nos curar das nossas paranoias, medos, expectativas frustradas e
desesperança.
Só o amor é
capaz de nos pegar em cheio num dia cinza e mudar o tom do céu de uma cidade
inteira.
Há algum
tempo atrás eu dei amor.
Amor sem conta.
Amor sem medo.
Amor sem conta.
Amor sem medo.
Daqueles
que preenche o coração, abraça apertado, dá cheiro, dá ombro, se dá por inteiro.
Eu dei
amor porque no meu peito estava sobrando e quanto mais eu dava mais
felicidade eu encontrava.
Eu dei
amor e do amor que damos apenas o amor herdamos.
E então,
hoje,
tanto tempo depois, numa quinta-feira nublada, eis que o amor me encontrou de
novo.
Quando eu tinha esquecido do gosto dele.
Quando eu tinha me esquecido da
sensação que é ter toda essa alegria no peito, o amor que preenche o todo.
Ele veio em duas horas de uma
ligação as 10 da manhã.
Ele veio de uma mensagem de alguém que deixou a dor dela de lado pra cuidar da minha e me fez deixar a
minha de lado pra cuidar da dela.
Ele veio em forma de memória. E me
veio na sua forma mais pura e simples.
O Amor veio dançando na minha
frente e me disse entre risos que não adianta fugir, ele está sempre a
espreita.
Eu dei amor sem conta.
Ele me encontrou quando eu mais
precisava dele.
Quando eu estava me esquecendo
que o amor em suas variadas formas sempre vale a pena.
“Do amor que damos, só o amor
herdamos”.
“Só o amor é capaz de nos curar de nós mesmos”
Obrigada Amor, por nunca se
encher de mim, mas sempre permitir que eu me encha de você.
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